Câmara Municipal recebe secretário de Trânsito e Transportes para esclarecimentos sobre transporte coletivo

Secretário atendeu a convite formalizado pelo Poder Legislativo após denúncias

Por Reginaldo Silva

 

A Câmara Municipal recebeu nesta segunda-feira, 25, o secretário de Trânsito e Transportes do município, Cosme Bitencourt que foi convidado para prestar esclarecimentos sobre o transporte coletivo municipal depois que o proprietário da empresa Romastur, contratada de forma emergencial para prestar o serviço, o senhor José Antonio apresentou denúncias na Tribuna da Câmara há duas semanas.

De acordo com as denúncias, parte dos recursos federais destinados à empresa para o socorro emergencial por causa da pandemia de covid-19 teriam sido utilizados para fins diferentes da emergência. De acordo com o denunciante, ele precisou devolver parte dos recursos para a Prefeitura.

O secretário apresentou uma série de informações negando qualquer possiblidade de desvio de função no uso dos recursos e afirmou que todas as ações da Secretaria foram adotadas buscando a melhoria do serviço de transporte público no município. Ele respondeu às perguntas dos vereadores, apresentou documentos e foi confrontado quanto há algumas contradições.

O vereador Délcio Mascarenhas apresentou documentos referentes às denúncias feitas pelo diretor da empresa Romastur, já o vereador Uberdan Cardoso, além de documentos apresentou também áudios de conversas entre o secretário e o proprietário da empresa.

O líder do governo municipal na Câmara, vereador Caíque Barbosa, defendeu o secretário e afirmou que não houve qualquer irregularidade na destinação dos recursos. Também munido de documentos, o edil afirmou que todas as ações foram realizadas na busca da melhoria do serviço de transporte público no município.

Conduzida pelo presidente Chico de Dega, a sessão especial possibilitou que os edis avaliassem as denúncias e buscassem os esclarecimentos necessários, além de proporcionar à população fazer sua avaliação de todo o processo. “É assim que tem que ser o Parlamento. Agir não com gritos e com vais, mas agir com decência e moralidade para que esta Câmara mostre o exemplo de uma conduta para aqueles que têm direito de voz e defesa fazer isso de forma legal. Os microfones desta Câmara jamais serão calados”, afirmou o presidente.

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